LOUCURA A NOVE

Nunca o antes foi tão divertido e o depois tão reconfortante... o durante, foi desta vez menos cansativo mas muito mais que húmido, foi molhado!!!
Nós as cinco estávamos, apesar do sono, muito divertidas! Parecia a nossa primeira vez!
Cada vez temos mais o que conversar... e isso é tão bom! Entre o cepticismo de duas e a ingenuidade de outras duas relativamente a determinado assunto, a conversa fluiu de uma forma alegre. É bem verdade que fui duramente criticada por não saber ler os sinais, o que me deixou a pensar... mas também parece que não sou propriamente a única, o que também não deve servir de desculpa.
Eles os quatro estavam bem dispostos! Queriam logo misturar-se connosco mas o saber esperar é uma virtude e por isso esse prazer foi adiado. Havia um, para quem de facto esta foi a primeira vez. E que primeira vez!!! Algo me diz que jamais se esquecerá... mas espero sinceramente que não tenha sido esta experiência que o faça não mais voltar.
Loucos!!! Sim, porque de louco todos temos um pouco e o nosso nível de loucura estava nesse dia tremendamente elevado. Só assim o consigo explicar...
Há uma que raramente se queixa mas eu passei o tempo a queixar-me. Queixei-me, queixei-me, queixei-me... até que me resignei. E só vos posso agradecer a paciência... e o apoio... principalmente daqueles dois que teimaram em não me deixar sequer pensar em desistir (ela e ele).
Após uma semana de intensa chuva, estas nove alminhas pensaram que escapavam à dita! Já lá num cume bem alto, fomos brindados por ela e pelo vento que ajudou à festa.
O Gerês, molhado pela primeira vez (pelo menos para mim)!
Não foi das caminhadas mais duras, tão pouco das mais compridas, mas foi uma verdadeira prova de resistência. Ficamos encharcados até aos ossos!!! Não me lembro nunca de termos comido tão rápido! Nunca o tínhamos feito de pé, tão pouco!
A paisagem ficou desta vez relegada para segundo plano, já que o objectivo a partir de certa altura era chegar ao fim, única e exclusivamente!
E quando parecia que o pior já tinha acontecido, deparamo-nos com um caminho de regresso cheio de mimosas em crescimento que fizeram o favor de nos lembrar que tinha chovido muito... No final a roupa do corpo dava novamente para torcer!
Quem levou outra muda, trocou-se (nunca fiquei tão feliz por ter outra roupa no carro!), quem não levou, foi às compras. E foi na hora da troca de roupa que o frio mais se fez sentir em mim... No entanto, o tiritar do dente deu lugar a sorrisos de satisfação por mais uma prova superada.
Mas o mais engraçado disto tudo é que os loucos são mesmo assim, divertem-se, mesmo nas piores condições... Senão vejam a prova:

(completamente ensopados mas ainda sem a 2ª dose)