quinta-feira, setembro 28, 2006
terça-feira, setembro 26, 2006
segunda-feira, setembro 25, 2006
MATURIDADE
quinta-feira, setembro 21, 2006
UM PEDACINHO DE MIM
=> Sou muito brincalhona e tenho a mania que sou engraçada. No entanto, quando fico mal-disposta, não há quem me ature!
=> Sou demasiado sensível. Facilmente fico com a lágrima no canto do olho (como também sou honesta, devo dizer que não é só a lágrima... às vezes pareço uma Madalena arrependida!).
=> Adoro crianças! Não resisto a meter-me mesmo com aquelas que não conheço, o que já resultou em situações bem caricatas...
=> Faço tudo o que posso pelos outros independentemente das consequências para mim própria (há quem abuse desta minha faceta, mas só o fazem porque eu deixo, certo?!?! É que eu não sei dizer NÃO).
=> Se pudesse passava o tempo todo a viajar... e levava os meus amigos comigo!
=> Sou uma sonhadora, sobretudo de olhos abertos! Um filme, um livro, uma imagem, um gesto, uma palavra e eu vivo logo uma aventura!
quarta-feira, setembro 20, 2006
SEDE DE INFINITO
Florbela Espanca usou-a para caracterizar o Poeta e Luís Represas interpretou-a divinalmente!
Infinito é o que se encontra para além de tudo... Ter sede... é a imensa vontade de alcançar o que não vemos... é este o entender da expressão para Galileu, o autor do blog que nasce com o desejo explícito de ír ao encontro dos outros e por isso mesmo, onde podemos partilhar pensamentos, factos, leituras e poesias.
Sejam sedentos e passem por lá!
(Já figura nas minhas cusquices)
terça-feira, setembro 19, 2006
UMA AVENTURA NO GERÊS - OS PROTAGONISTAS
Faltou-nos o Bruno, a Fátima e a Leonor (fisicamente, porque em pensamento estiveram sempre connosco)!
EXPLICAÇÃO
- a menina Lurdes, aqui a je, nasceu a 15 de Agosto de 1973 em Alfândega da Fé. Sou a 6ª de 7 filhos e a primeira a nascer no hospital, o que torna a situação ainda mais caricata.
Como o meu querido pai não tratou logo de me registar e o tempo foi passando, para não pagar multa, decidiu assumir que a sua filha tinha nascido um mês mais tarde. Mas como sempre festejamos a data verdadeira, o 15 de Setembro é uma data simplesmente documental. No entanto, tem nos últimos anos servido de 2ª oportunidade para os esquecidos me darem os parabéns tal como outros o fazem por piada (não tenho é prendas a duplicar...).
Peço desculpa pelas baralhações causadas.
ps- por acaso a mana mais velha ofereceu-me outro presente no 2º aniversário: uma boneca linda!
segunda-feira, setembro 18, 2006
UMA AVENTURA NO GERÊS (III)
A chegada a Parada de Outeiro foi feita por etapas. Sei que quando eu lá cheguei, já o Acácio tinha arranjado maneira de berbermos um copo de vinho fresquinho, ali mesmo, no meio da rua. A ideia pareceu tão refrescante que afinal fez-se negócio... compramos o garrafão à senhora! Com jeitinho, vinha também o presunto, já que o mel, foi negócio fechado! Também conseguimos autorização para acampar num lameiro ali mesmo ao lado e que era valorizado por uma fonte praticamente anexa. E finalmente pudemos depositar o lixo que trazíamos nas mochilas!
Foi só no final, quando as tendas já estavam montadas, que descobrimos que aquele não era de forma alguma o melhor local para o efeito... se o piso da noite anterior era irregular, este nem se fala!!!
Como ainda era cedo, cinco de nós tivemos ainda coragem para fazer mais 2 km, ida e volta, até Outeiro. Parada é uma localidade tão grande que simplesmente nem café tem. Cervejinha fresca, só mesmo Cristal mas diz quem bebeu, que pareceu o paraíso! A minha Coca-cola, também não estava nada mal (alguém tinha que os conduzir a casa!!!)! Mandamos embrulhar, isto é, engarrafar oito cafézinhos e pusemo-nos ao caminho para jantar. Jantar jantamos, mas os panadinhos que sobraram do dia anterior já tinham voado! É que não chegavam para todos e para não haver chatices, aproveitamos a vossa ausência e fizemos o sacrifício... têm-me cá uma lata estes artistas!!!
Barriguinha cheia, xixi, cama! Mas não é que quando vou à casinha descubro que tenho o meu rabiote completamente pipocado!?! Ainda perguntei se a mais alguém tinha acontecido o mesmo mas parece que a única vítima fui mesmo eu! Valeu-me a pomadinha da Helena... felizmente, após ter regressado à civilização, da mesma maneira como as desgraçadas das borbulhas apareceram, desapareceram (acho que devia ter corrido o risco de uma indigestão e ter tomado banho...).
A noite foi menos fria mas bastante mais húmida e sem dúvida nenhuma bastante mais movimentada. Tivemos direito a música de fundo: então não é que dois canitos se puseram a ladrar à desgarrada a meio da noite!?! Juro-vos que durante um bom bocado só pensei em matar os animais! Bem, também me passou pela cabeça que podiam estar soltos e vir visitar-nos a qualquer momento...
A manhã acordou bem mais fria e desta vez não tivemos o sol a visitar-nos. Aliás, a dada altura havia sol em todo o lado menos no nosso lameiro! A viagem era agora de regresso a Pitões, mas ainda tivemos que esperar pelo padeiro no centro da aldeia (e eu aproveitei para dar os parabéns à menina Hermínia, logo pela manhã!) e de novo de mochilas aviadas lá nos fizemos ao caminho.
Paramos em Fajã do Lobo a apreciar a natureza e tirar algumas fotos.
Tivemos sorte, caminhamos sempre pela sombra das nossas amigas árvores! Mas os mosquitos, esses malditos, não nos largaram! Cheguei ao cúmulo de andar de repelente aberto mesmo depois de muitas aplicações.
Fizemos um lanchinho que nos soube a figos: pão fresquinho, vinho que tinha sobrado e um paiozinho que o Acácio tinha reservado! Este homem não existe!!!
Mal sabíamos nós o que nos esperava! Bem, saber até sabíamos mas depois de tanto cansaço na pele, a coisa não foi nada fácil... a última subida foi muito exigente mas superamo-nos a nós próprios, não foi pessoal?!?! Quando já víamos a aldeia no horizonte, os nossos olhos brilharam... e paramos para almoçar. Nunca umas sardinhas em lata me souberam tão bem e depois, foi só mais um tirinho!
Uns tremoços e umas cervejinhas frescas foram o nosso merecido prémio!
Tivemos ainda tempo para uma visitinha ao que resta do Mosteiro de Santa Maria das Júnias, o que significou uma nova descida íngreme e consequente subida, mas agora sem as mochilas a pesar nas costas! Refrescaram-se os pés no ribeiro onde os monges saciavam a sede há 800 anos, diz o Alcino, e onde eu ainda tirei uma sonequinha!
Já de carrinho e de regresso a casa, tivemos a visão deslumbrante da imensidão montanhosa que nos serviu de lar estes três dias. A Carla divertiu-se imenso a gastar o que lhe restava de bateria na máquina fotográfica e nós as "teens", fizemos a viagem a ouvir Katie Melua (obrigada Helena!).
A despedida é sempre inevitável mas nunca desejada. Paramos duas vezes, uma num Nosso Café à beira da estrada, e outra na área de serviço e aqui, teve mesmo que ser: até à próxima companheiros!
sexta-feira, setembro 15, 2006
PONTARIA
... só não me sai o euromilhões!!!!
COMUNICADO
quarta-feira, setembro 13, 2006
UMA AVENTURA NO GERÊS (II)
A manhã não destoou da noite, apresentou-se fria, mas depressa o sol nos aqueceu com os seus primeiros raios. Já que a cachopa não ouviu a cantiguinha de embalar, decidimos acordá-la todos juntos. De tenda enfeitada com balões que mais tarde decoraram a sua mochila, eis novamente a banda sonora do dia: Parabéns a você, nesta data querida... e a bébé deu um ar da sua graça!
Por volta das 9 horas abandonamos o descampado em direcção à Albufeira da Paradela. Nós a ferver água e lá em baixo todo aquele azul que inundava os nossos olhos...
Subir os carris foi ideia posta de lado. Como o objectivo era termos dormido lá e uma vez que tal não aconteceu, penso que o nosso guia não nos quis matar logo pela manhã com tamanha subida para depois descermos tudo outra vez. Mas a vista lá de cima vale bem a pena, é fantástica!!!
Assim sendo, após consultas aos mapas e com a ajuda da bússula, decidiu-se procurar o estradão que nos levaria até Outeiro. E esta procura não foi fácil... parecia que o dito tinha desaparecido! O sol queimava cada vez mais, sem dó nem piedade e sob o azul brilhante do céu, lá continuamos a nossa jornada.
A água, esse tesouro cada vez mais raro, deixava-nos preocupados de novo. A água fervida não sabia nada bem mas era a que restava! E por onde devia passar água, continuavamos a ver secura... e lá longe a albufeira. No meio da discussão sobre se deveríamos beber várias vezes pequenas quantidades ou pelo contrário, menos vezes mas em maior quantidade, o Acácio só sonhava com o banho!
Finalmente o estradão! E andar tornou-se agora mais fácil.
Foi debaixo de uma sombra convidativa que paramos para almoçar. Havia mais cansaço que fome, pareceu-me, e por isso durante algum tempo ali ficamos simplesmente a apreciar o fresco e a natureza. Eis que de repente, bem à nossa frente, surge uma matilha de cães (devo dizer-vos que engoli em seco) com um aspecto bem pior que o nosso! Mas contrariamente ao que eu pensei, não nos fizeram mal absolutamente nenhum. Vinham apenas atrás da sombra, tal como nós tínhamos feito. Logo a seguir surge o rebanho de cabras e o pastor. Meu Deus! Nós somos doidos, tudo bem, mas este homem andava a trabalhar! Sózinho com a sua matilha, sob o sol escaldante, tinha que gerir o enorme rebanho, ali, em pleno monte, longe de tudo e no meio do nada. Mas foi ele a nossa luz! Após uma curta conversa, o Alcino traz-nos as boas novas. Estávamos sentados a poucos metros de uma fonte e o caminho a seguir ficou delineado.
Os que ainda estavam com força foram à fonte e trouxeram o néctar da vida. Ali almoçamos, já com outro ânimo, e como não há duas sem três, cantaram-se novamente os Parabéns agora com direito a bolo a ao apagar do isqueiro.
A viagem prossegue e após uma breve hesitação sobre que caminho tomar, começamos uma descida que nos foi permitindo petiscar umas amoras deliciosas e que nos levaria ao tão desejado banho. Bem, a quase todos nós, porque à custa de termos comido há pouco tempo eu não tive coragem de disfrutar das águas frescas (mais um motivo de gozo) e alguém, também por cansaço evidente, ficou a fazer-me companhia falando de solidão.
Retemperadas as forças, deparamo-nos com uma subida que fez doer a alma... extensa e íngreme, muito íngreme! E a aldeia lá ao longe...
Confesso que às vezes não sei de onde nos vêm as forças!
Mas agora a paisagem já é outra, propriedades delimitadas e bem cuidadas, sucalcos de um verde lindo e a aldeia cada vez mais perto...
(continua)
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Esta nova música - Barbie Girl dos Aqua - foi-me lembrada pela Lígia nesta caminhada. É que eu e ela somos parecidas neste aspecto: uma trauteia uma música e logo a outra acompanha. E como esta veio à baila e me trouxe boas recordações... ei-la! Xana e Sílvia, lembram-se?! No Academia, penso eu!
segunda-feira, setembro 11, 2006
UMA AVENTURA NO GERÊS (I)
Esta foi de três dias, com oito dos Passageiros da Eternidade. As notícias davam conta de uma grande área ardida mas felizmente por onde passamos, não vimos sinais da catástrofe.
Saímos dia 31 de Agosto, 5ª feira, divididos em dois carros: o das teens (bem, não tão teens como isso... mas pronto) e o dos crescidos. Num misto de ansiedade e alguma preguiça por parte das "teens", fizemo-nos à estrada. Pela primeira vez, parecia que tínhamos todo o tempo do mundo pois quando pusemos as mochilas às costas já o calor apertava e bem! Pudera, eram já 11 horas! Apesar dos avisos da gente da terra, querendo evitar que ficássemos doentes, deixamos Pitões das Júnias. Para quem como eu esperava uma caminhada mais macia (já que as mochilas estavam muito mais pesadas que o habitual), bastou a primeira hora para mostrar o contrário. A hora das refeições foi desta vez muito mais desejada... queríamos aliviar o peso das costas e as latas de pêssego massacraram o meu rabiote durante um dia!!! A primeira refeição foi deliciosa! O Acácio brindou-nos com uma saladinha de bacalhau feita por ele mesmo (e foi aqui que nos fomos apercebendo das qualidades domésticas dos cavalheiros) altamente apreciada à sombra de umas árvores que pareciam ter sido ali colocadas de propósito, para nós.
O sol apertava mas o caminho esperava-nos e por isso lá continuamos, protegidos pelos chapéus, bonés ou lenços. Tivemos quase sempre como companhia a capela de S. João, construída no topo de uma fraga (num dos pitões, diria eu!) tão alta, tão alta, que a mesma se torna visível de ínfimos ângulos e locais. A romaria lá acima deve ser algo digno de se ver!
E o sol continuava a apertar... e as reservas de água a decrescerem... e onde devia passar água só víamos secura... e o sol teimava em aquecer... e a busca por água potável tornou-se uma obsessão.
O nosso destino eram os carris (o tecto do mundo em Portugal, diria eu!) e numa das mais agrestes subidas que já fizemos, acontece o impensável: um dos rapazes perde momentâneamente a capacidade para continuar. Nesse momento não sei o que mais me doeu, se o sol que me queimava a pele, se o cansaço misturado pelo suor causado pela subida íngreme, se a cor da cara dele... mas como por cada coisa menos boa que acontece a alguém outros ficam a ganhar, todos tivemos um merecido descanso! Ficou comprometido o nosso objectivo, é certo, mas mais importante que alcançar um objectivo, é saber contornar as dificuldades! Acampamos por isso num outro local, um pouco mais lá à frente, com a certeza de que era necessário encontrar água. Seis da tarde e montamos as tendas num descampado que nos dava a imagem correcta do que ainda teríamos de subir para chegar aos carris.
Conseguimos encontrar umas poças de água, o que nos permitiu alguma tranquilidade. Fervemos uns litros e engarrafámo-la. À sede já não morreríamos! Ficou o banho por tomar, mas as toalhitas fazem milagres!!!!
Depressa o sol se retirou e o jantar foi já em lusco-fusco, numa descontracção e alegria que só estas situações permitem. A temperatura começa então a diminuír drasticamente e o meu kispo, que já tinha servido de motivo de troça, soube-me pela vida!
A noite sentia-se gélida (ainda bem que não chegamos aos carris, pensei eu!) mas ainda tivemos tempo para namorar a lua e as estrelas que se mostraram simplesmente... divinais!
E não tivesse sido a minha mantinha (mais um motivo de chacota), alguém teria morrido de frio...
(continua)
quinta-feira, setembro 07, 2006
DE MANHÃ COMEÇA O DIA #1
Reunido o trio, lá começamos a pôr a conversa em dia a par dos passos firmes que íamos dando. E eis que de repente acontece o insólito (devo dizer que foi a minha primeira vez, apesar das outras meninas já terem sido presenteadas numa vez anterior):
- estamos nós a passar o edifício transparente, o nosso verdadeiro elefante branco, quando um gajo começa a correr por ali fora. Aqueles passos e aquela figura soaram familiares a alguém que sem meias medidas saca do telemóvel pra ligar à polícia.
Vocês não estão bem a ver a cena... o cromo pára à nossa frente, com algum espaço é certo, mas virado pra nós, desaperta a braguilha com uma ânsia que até fez impressão e começa a abanar-se todo, melhor a abanar o instrumento! Eu, que já tinha ouvido a sua anterior aparição, armada em heroina ainda soltei umas bocas pra ver se o intimidava, mas ele só se intimidou, melhor só se assustou, foi com a chamada que estava a ser feita. Da mesma forma como apareceu, desapareceu, desta vez sem sequer dizer palavra (parece que o rapaz gosta de provocar as pessoas de forma verbal também...).
Espera-se pela polícia, não se espera... espera-se... até que se desespera. Seguimos caminho e lá mais à frente aparece o carro patrulha. Vocês acreditam que vinham 4 marmelos lá dentro e nenhum deles se dignou sair do carro pra falar connosco?!?! Ali estivemos nós a prestar declarações à autoridade que bem sentadinha estava de vidro aberto...
Agora digam-me lá, no meio disto tudo, o que é que não bate certo?!?! (E não façam piadas com o "bater", ok?!?!)
PS- Alguém sabe onde se compra pimenta em spray?
terça-feira, setembro 05, 2006
SOCORRO!!!!!!
E isto persegue-me... em casa é com a roupa!
Eu bem queria contar-vos a aventura no Gerês mas não tenho tempo, pelo menos para já!
Para ajudar, o meu teclado não coopera. Até já lhe mudei as pilhas mas as palavras continuam a ficar escritas pela metade. Definitivamente, não há condições!!!
Isto pra não falar na minha quase suspensão da equipa das caminhadas matinais por falta de comparência (recebi hoje o ultimato)! Vir de férias dá cá uma preguiça...
segunda-feira, setembro 04, 2006
THE CLOSEST THING TO CRAZY - KATIE MELUA
Yet feel the air beneath my feet?
How can happiness feel so wrong?
How can misery feel so sweet?
How can you let me watch you sleep,
Then break my dreams the way you do?
How can I have got in so deep?
Why did I fall in love with you?
This is the closest thing to crazy I have ever been
Feeling twenty-two, acting seventeen,
This is the nearest thing to crazy I have ever known,
I was never crazy on my own...
And now I know that there's a link between the two,
Being close to craziness and being close to you.
How can you make me fall apart
Then break my fall with loving lies?
It's so easy to break a heart,
It's so easy to close your eyes.
How can you treat me like a child
Yet like a child I yearn for you?
How can anyone feel so wild?
How can anyone feel so blue?
P.S.- Antes que mude a banda sonora.