O MEU QUERIDO SPORTING

- Alguém me sabe dizer por onde tem andado o Sporting que jogou ontem à noite?!

- O Costinha director desportivo?! O Costinha!??!??!?!?? (o Sr. Presidente tem razão, ele é um campeão, mas lembra-se por quem?!)

ABRAÇOS

A propósito da música que acabei de colocar aqui ao lado e porque o abraço é de facto o meu afecto preferido, lembrei-me de escrever sobre o assunto.
Um abraço pode demonstrar o quanto se gosta de alguém, pode mostrar as saudades que carregamos, pode ser um conforto e é sem dúvida um gesto de carinho para com alguém.
Há abraços que dizem tudo, abraços que nos fazem sentir leves, abraços difíceis, abraços que nos deixam atordoados, sem jeito até ás vezes, abraços quentes, abraços frios também, abraços que nos chegam à alma, abraços que nos deixam de coração apertadinho.
Há quem diga que abraçar é uma óptima terapia contra a tristeza e a depressão e eu acredito nisso.
Adoro abraços. De gente grande, de gente pequena, daqueles em que eu 'embrulho' alguém nos meus braços, daqueles em que a 'embrulhada' sou eu, daqueles em que o 'embrulho' é simultâneo.
Ninguém devia viver sem abraços. Sim, eu sei, nem todos somos pessoas de toque. Mas um abraço pode ser tãaaaaaaaaaaaao bom...
E eu que tantas vezes me queixo de tanta coisa, nesta coisa dos abraços até sou uma rapariga de sorte! Vivo rodeada de abraços! A minha sorte é tanta neste aspecto que mesmo aqui em frente à minha porta tenho uma dadora/receptora de abraços espectacular: a pequena Sofia ( com 3 anitos de idade) tem um dos abraços mais fofinhos que recebo. Daqueles que só nos apetece que nunca acabe.

O MEU CANDEEIRO

Aqui há uns tempos comprei um candeeiro de secretária. Na altura confesso que nem reparei mas quando o fui ligar pela primeira vez, notei que lhe faltava o interruptor. Isso mesmo, o botãozinho para ligar e desligar. Achei a coisa muito estranha e até comentei com alguns amigos o facto. Já estava pensada uma operação de corte do fio e instalação de um interruptor. Sim que isto de ligar e desligar a ficha para acender/apagar o candeeiro não dáva com nada. Até que ontem, sem querer, descobri que afinal o meu lindo candeeiro é um candeeiro muito à frente. Passo a explicar: com um toque liga-se uma luz ténue; ao segundo toque aumenta a intensidade da luz; ao terceiro toque fica ainda mais forte; e ao quarto toque, apaga-se.
Tenho ou não tenho um candeeiro inteligente?! E cor-de-rosa!!!! :)

A MINHA PRIMEIRA VEZ

Foi pela mão do meu afilhado David (que está quase a fazer 3 anitos) que, no domingo passado, fui ao meu primeiro concerto na Casa da Música. Já lá tinha estado antes com esta menina e com esta também mas apenas numa visita aos cantos da casa. Uma vergonha eu sei! Mas esta coisa de deixarmos sempre pra última prioridade conhecer e usufruir do que temos ao lado já é típico, pelo menos em mim!
Mas voltando à vaca fria: fui assistir a um concerto de carnaval - Carnaval Europeu - pela Orquestra Nacional do Porto e ADOREI!!!!!!!!!!! Confesso que não sei bem o que me soube melhor, se a música, se o divertimento e descontracção com que a Orquestra se apresentou, se o interesse que o David demonstrou nestas coisas e o bem que se portou, ou se o facto de ele ter adormecido no meu colinho.
Isto tudo pra dizer que foi um início de dia (pra mim, claro está - o concerto foi às 12h) muito bom. Obrigada Xana pelo convite.

O AMOR

O amor não são palavras que se dizem ao acaso e sem pensar,

São outras coisas que se sentem, ao sorrir, ao abraçar.

(dizem que é um provérbio chinês)

Ao que chega a minha presunção: conheço isto há tanto tempo que estava convencidíssima que tinha sido eu a escrevê-lo!

O REVERSO DA MEDALHA

O ZÉ, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.
Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China). Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss). Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas. Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego. Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o Zé decidiu relaxar por uns instantes. Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...

O Ministério da Economia de Espanha estima que se cada espanhol consumir 150 euros de produtos nacionais, por ano, a economia cresce acima de todas as estimativas e, ainda por cima, cria postos de trabalho.

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SINTO-ME ENVERGONHADA

Cada dia que passa sinto-me mais envergonhada de viver no país onde vivo. As notícias diárias deixam-me cada vez mais deprimida. E triste! Sinceramente, não sei onde vamos parar...
Quem nos governa, precisava era de um governo para os governar a eles. Mas um governo a sério! Um governo que desse o exemplo daquilo que se pede ao país.
Apelidar de demagógica e populista a ideia de se mexer nos salários dos políticos bem como o abdicar do 13º mês é, no mínimo, estranha. Ninguém gosta de perder regalias ou de abdicar do que é seu por direito, mas quando se opta pela filosofia 'faz o que eu digo, não o que eu faço' está tudo dito.
Tenho vergonha de viver num país que se arrasta cada vez mais, onde aqueles que nos devem representar são os primeiros a dar os maus exemplos, onde a cada dia que passa fecham mais empresas, onde ao que parece já quase nem se pode falar com o medo de represálias.
Fazem-se discursos bonitos, aclama-se a liberdade, pede-se compreensão e união. Foi assim nas comemorações do 31 de Janeiro. Pena que sejam apenas discursos. Pena que ao invés de se servir a República, haja quem tão bem se sirva dela.

TUDO NA VIDA É RELATIVO

Fim de tarde, um ginecologista aguarda a sua última paciente que não chega.
Depois de 45 minutos, ele supõe que ela não virá e resolve tomar um gin tónico para relaxar, antes de enfrentar o trânsito de volta pra casa.
Instala-se confortavelmente no sofá e começa a ler o jornal quando a campainha toca. É a tal paciente que chega sem jeito e pede mil desculpas pelo atraso.
- Não tem importância! - responde o médico - Como pode reparar, estava a tomar um gin tónico enquanto a esperava. Quer também um para relaxar?
- Aceito com prazer - responde a paciente aliviada.
Ele serve-lhe o copo, senta-se na sua frente e começam a conversar.
De repente ouve-se um barulho de chave na porta do consultório. O médico, num sobressalto, levanta-se bruscamente e diz:
- É a minha mulher! Rápido, tire a roupa, deite-se na marquesa e abra as pernas, senão ela pode pensar outras coisas...

ASSIM É A VIDA

Ao fim de 14 anos e um dia começa uma nova etapa.