Comemoram-se hoje 35 anos da restauração da LIBERDADE.
Como muito bem o Sr. Eng. Sócrates, Primeiro Ministro deste cantinho de liberdade à beira-mar plantado, gosta de citar "a liberdade de dar um murro acaba no nariz do outro".
Confesso que não me riria desta citação se ela tivesse sido feita por outra pessoa.
Sim, que quem afirma que 'o insulto é a arma dos fracos' e que 'tenho pouco jeito para ser vítima' e depois se sai com 'aquilo não é um telejornal, aquilo é uma caça ao homem, aquilo é um telejornal trávestido, aquilo é um espaço noticioso que tem como único objectivo o ataque pessoal feito de ódio e de perseguição pessoal', das duas uma: ou rimos ou então temos mesmo que chorar.
Mas como hoje é feriado e como até se falou de engenheiros, fica uma musiquinha para ajudar à festa. Isto para responder ao desafio lançado por alguém aqui na blogosfera (eu fui dar com ele no cantinho da Aragana mas agradeço desde já ao Vício que sem querer, já me ensinou umas coisas de html). Vá, mas nada de xutos. E tão pouco pontapés, ok?! Sejam liberais meiguinhos.
PS - Olha que giro! Eu, Maria de Lurdes, ou como alguns querem que eu seja, Maria de Lourdes, acabei de mandar uma posta política! Ahhh caraças, o que vale é que já houve 25 de Abril em 74, senão tinha a PIDE à perna... péra lá... o que fazem afinal os SS mesmo?!?!
sábado, abril 25, 2009
sexta-feira, abril 24, 2009
E ESTA, HEIM?!
Este senhor deve desconhecer a famosa expressão 'não negue à partida um tamanho que não conhece'.
quinta-feira, abril 23, 2009
HOJE, O BOLO É PARA TI!
Esforcei-me bué.
Mas não foi nada fácil.
Espero que gostes! ;)
Parabéns, Dina!!!!!!
Que tenhas um dia muito feliz.
quarta-feira, abril 22, 2009
PORQUE ELA É A CASA DE TODOS NÓS
Como você pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa ideia nos parece estranha. Se não possuímos o fresco do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?
Cada pedaço desta terra é sagrada para o meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e insecto a zumbir são sagrados na memória e na experiência do meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ele é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; os cervos, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos húmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem - todos pertecem à mesma família.
Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, ele pede muito de nós. O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não será fácil. Esta terra é sagrada para nós. Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue dos nossos antepassados. Se lhe vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar as suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz doos meus ancestrais.
Os rios nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhe vendermos nossa terra, vocês devem lembrar-se e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também. E portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicaram a qualquer irmão. Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção de terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue o seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai, e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser comparadas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.
Eu não sei, nossos costumes sõa diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda. Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um insecto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos.
E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar, também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas florestas dos prados.
Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um comboio ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos.
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo. Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas do nosso povo. Ensinem suas crianças o que ensinamos às nossas, que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos. Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.
O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.
Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos - e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuír nossa terra, mas não é possível. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra É-lhe preciosa, e feri-la é desprezar o seu criador. Os brancos também passarão, talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminem suas camas e uma noite serão sufocados pelos próprios dejectos.
Mas quando de sua aparição, vocês brilharam intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnados do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam.
Onde está o arvoredo? Desapareceu.
Onde está a águia? Desapareceu.
É o final da vida e o início da sobrevivência.
Cada pedaço desta terra é sagrada para o meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e insecto a zumbir são sagrados na memória e na experiência do meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ele é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; os cervos, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos húmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem - todos pertecem à mesma família.
Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, ele pede muito de nós. O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não será fácil. Esta terra é sagrada para nós. Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue dos nossos antepassados. Se lhe vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar as suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz doos meus ancestrais.
Os rios nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhe vendermos nossa terra, vocês devem lembrar-se e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também. E portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicaram a qualquer irmão. Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção de terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue o seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai, e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser comparadas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.
Eu não sei, nossos costumes sõa diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda. Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um insecto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos.
E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar, também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas florestas dos prados.
Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um comboio ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos.
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo. Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas do nosso povo. Ensinem suas crianças o que ensinamos às nossas, que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos. Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.
O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.
Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos - e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuír nossa terra, mas não é possível. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra É-lhe preciosa, e feri-la é desprezar o seu criador. Os brancos também passarão, talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminem suas camas e uma noite serão sufocados pelos próprios dejectos.
Mas quando de sua aparição, vocês brilharam intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnados do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam.
Onde está o arvoredo? Desapareceu.
Onde está a águia? Desapareceu.
É o final da vida e o início da sobrevivência.
Carta de resposta do Chefe Seattle ao Presidente dos EUA Franklin Pierce, em 1854, quando este último fez uma oferta por uma grande área de território indígena.
O nome da cidade de Seattle é em honra deste chefe, um exemplo de amor e respeito ao meio ambiente.
terça-feira, abril 21, 2009
OBRIGADA E PARABÉNS
A vida às vezes é como uma cartola de onde saiem, não coelhos ou pombas, mas surpresas, muitas surpresas. E quando essas surpresas são boas, a vida é mágica!
Já o referi várias vezes, aqui também se podem fazer amigos. E com uma excepção, já consegui passar para lá do ecrã essas minhas amizades.
Mas hoje, é da excepção que quero falar, porque ela hoje faz anos e porque tenho muito mas mesmo muito que lhe agradecer.
Estive a reler as nossas cartas, aquelas que um dia ela me propôs escrevermos, e hoje, assim como que a modos de presente de aniversário, apetecia-me brindar com ela. Porque ela foi um dos pilares a que eu me pude agarrar quando precisei saír do poço, de uma forma simples, estendendo-me a mão no momento certo, abanando-me, dando-me de si, do seu tempo, da sua vida, do seu encanto.
É fantástico como um "estranho" pode ser tão importante. Mas, como eu dizia no início, a vida às vezes é mágica. E basta isso, a sensibilidade e a humanidade desse "estranho" para a magia acontecer. E na minha aconteceu. Com esta "estranha" que de estranha não tem nada e que se tornou numa das pessoas mais importantes da minha vida. Ela gosta de dizer que consegue filtrar as pessoas pela escrita. Fico feliz de ter passado pelo filtro dela!
E este texto serve apenas para dizer o que ela já sabe, que gosto muito dela, muito mesmo. Contudo, continuo a gostar de gajos! (private joke)
Já o referi várias vezes, aqui também se podem fazer amigos. E com uma excepção, já consegui passar para lá do ecrã essas minhas amizades.
Mas hoje, é da excepção que quero falar, porque ela hoje faz anos e porque tenho muito mas mesmo muito que lhe agradecer.
Estive a reler as nossas cartas, aquelas que um dia ela me propôs escrevermos, e hoje, assim como que a modos de presente de aniversário, apetecia-me brindar com ela. Porque ela foi um dos pilares a que eu me pude agarrar quando precisei saír do poço, de uma forma simples, estendendo-me a mão no momento certo, abanando-me, dando-me de si, do seu tempo, da sua vida, do seu encanto.
É fantástico como um "estranho" pode ser tão importante. Mas, como eu dizia no início, a vida às vezes é mágica. E basta isso, a sensibilidade e a humanidade desse "estranho" para a magia acontecer. E na minha aconteceu. Com esta "estranha" que de estranha não tem nada e que se tornou numa das pessoas mais importantes da minha vida. Ela gosta de dizer que consegue filtrar as pessoas pela escrita. Fico feliz de ter passado pelo filtro dela!
E este texto serve apenas para dizer o que ela já sabe, que gosto muito dela, muito mesmo. Contudo, continuo a gostar de gajos! (private joke)
Muitos parabéns, amiga!
E que possamos continuar, durante muitos anos, a trocar o que tanto nos aproximou, afectos em forma de palavras.
sexta-feira, abril 17, 2009
AHHH SAUDADE...
Lembro-me perfeitamente do primeiro.
Coube-me a mim e a outra colega, a Diana, a apresentação. Uma coisa feita em cima do joelho, numa tarde de sol no parque aqui de Matosinhos. Alinhavamos o principal e depois foi deixar o improviso funcionar.
Não correu mal. Correu até muito bem, dada a nossa falta de experiência e tempo (eu já estava a trabalhar).
Foi no Teatro Sá da Bandeira e acho que nunca nenhum destes espectáculos cumpriu tão bem o horário, coisa rara na altura em eventos estudantis. Os bombeiros recebem à hora, dizia a Pika, a magister da altura, temos que cumprir horários!
O cenário foi feito em casa dos pais da Sónia, no terraço. Lá andamos eu e ela com o tecido prá frente e pra trás a pintar a imagem que deu vida ao primeiro Fetfrufru, como carinhosamente eu o tratava. Se calhar ainda hoje está lá a marca no chão, estará?!
Foi nessa noite também que fui encontrar a minha companheira de traquinices do 9º ano, a Rosa, no meio das Sirigaitas de Farmácia. A tocar adufe, vejam só! Quem diria!
Já não me lembro quem ganhou, tão pouco o que nós cantamos. Mas sei que foi um marco importante na história da minha Tuna. Aquela que eu tive a oportunidade e o prazer de ajudar a nascer. E a mostra dessa importância, desse marco, é tão simples quanto isto: passados 16 anos de existência e 15 da primeira edição, amanhã terá lugar o XIII FETUF, um dos primeiros festivais de Tunas Femininas do país.
Se puderem apareçam. Teatro D'Avenida, Praça do Eixo Atlântico (junto ao El Corte Inglés) em Gaia, sábado 18 de Abril às 21 horas. Eu estarei lá, a matar saudades.
Coube-me a mim e a outra colega, a Diana, a apresentação. Uma coisa feita em cima do joelho, numa tarde de sol no parque aqui de Matosinhos. Alinhavamos o principal e depois foi deixar o improviso funcionar.
Não correu mal. Correu até muito bem, dada a nossa falta de experiência e tempo (eu já estava a trabalhar).
Foi no Teatro Sá da Bandeira e acho que nunca nenhum destes espectáculos cumpriu tão bem o horário, coisa rara na altura em eventos estudantis. Os bombeiros recebem à hora, dizia a Pika, a magister da altura, temos que cumprir horários!
O cenário foi feito em casa dos pais da Sónia, no terraço. Lá andamos eu e ela com o tecido prá frente e pra trás a pintar a imagem que deu vida ao primeiro Fetfrufru, como carinhosamente eu o tratava. Se calhar ainda hoje está lá a marca no chão, estará?!
Foi nessa noite também que fui encontrar a minha companheira de traquinices do 9º ano, a Rosa, no meio das Sirigaitas de Farmácia. A tocar adufe, vejam só! Quem diria!
Já não me lembro quem ganhou, tão pouco o que nós cantamos. Mas sei que foi um marco importante na história da minha Tuna. Aquela que eu tive a oportunidade e o prazer de ajudar a nascer. E a mostra dessa importância, desse marco, é tão simples quanto isto: passados 16 anos de existência e 15 da primeira edição, amanhã terá lugar o XIII FETUF, um dos primeiros festivais de Tunas Femininas do país.
Se puderem apareçam. Teatro D'Avenida, Praça do Eixo Atlântico (junto ao El Corte Inglés) em Gaia, sábado 18 de Abril às 21 horas. Eu estarei lá, a matar saudades.
quinta-feira, abril 16, 2009
ESPELHOS
Trabalhar num edifício de vidro à face da rua e não nos conseguirem ver de fora pra dentro, é o máximo.
Tenho mesmo agora aqui um senhor a pentear-se à minha frente. Parou, virou-se pra mim, sacou do seu pente guardado no bolso do casaco e zás! É vê-lo a pôr-se todo lindo aqui bem à minha frente! Ahhhhh, e deu também um jeitinho no bigode!
Onde será que ele vai todo catita?!?!
Olha as figurinhas que eu fazia no tempo da faculdade em frente ao edifício da PT na Alexandre Herculano... (não, não parava pra pentear o bigode!)
Tenho mesmo agora aqui um senhor a pentear-se à minha frente. Parou, virou-se pra mim, sacou do seu pente guardado no bolso do casaco e zás! É vê-lo a pôr-se todo lindo aqui bem à minha frente! Ahhhhh, e deu também um jeitinho no bigode!
Onde será que ele vai todo catita?!?!
Olha as figurinhas que eu fazia no tempo da faculdade em frente ao edifício da PT na Alexandre Herculano... (não, não parava pra pentear o bigode!)
quarta-feira, abril 15, 2009
DEVANEIOS NOCTURNOS
Ora aqui está um bom exemplo do que há pouco dizia a alguém: oferecer um chupa a uma criança e quando esta o está já a saborear, tirar-lho. Não se faz!
Neste caso concreto, vou comprar. Já no que se refere a estas minhas conversas... bem, isto dava pano pra mangas... mas isso era se eu soubesse costurar, claro está.
Neste caso concreto, vou comprar. Já no que se refere a estas minhas conversas... bem, isto dava pano pra mangas... mas isso era se eu soubesse costurar, claro está.
segunda-feira, abril 13, 2009
OBRAS
Não estranhem se por aqui passarem. Andamos em obras!
Isto é o que dá quando nos picam...
----------------------------
Ups, parece que perdi umas coisitas...
---------------------------
Coisitas recuperadas! Ufa!!!
---------------------------
Parece-me que vai ficar assim! (Foram-se os morangos, Marisa!)
Isto é o que dá quando nos picam...
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Ups, parece que perdi umas coisitas...
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Coisitas recuperadas! Ufa!!!
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Parece-me que vai ficar assim! (Foram-se os morangos, Marisa!)
quinta-feira, abril 09, 2009
quarta-feira, abril 08, 2009
SINTO-ME UMA FRAUDE
Esta semana descobri que afinal eu, conforme me conheço, posso muito bem não existir. É verdade!
O meu BI, documento do qual agora me vai custar muito desfazer, já tinha um erro grave: a minha data de nascimento. Foi um castigo para me habituar a preencher documentos com a data legalmente correcta (já que não é a que eu sempre conheci).
Esta semana, descubro que para além de ter as impressões digitais dos indicadores estragadas (sim, leram bem, ESTRAGADAS), o meu nome para efeitos de cartão de cidadão não é o meu nome. Confusos?!? Também eu fiquei!!
A máquina que lê as impressões digitais acha que os meus dedos "fura-bolos" estão estragados para o efeito. Não conseguiu fazer a leitura. Safaram-se as dos "pai de todos" (médios).
E depois vem a história do nome.
Então se toda a vida o meu BI apresentou o nome Lurdes, porque é que agora esta porcaria de mini-cartão-cinco-em-um vai ter que ter nas fussas um Lourdes?!?!??!
"É a informação que está no seu registo de nascimento." - diz o caramelo que me atendeu.
Lá lhe expliquei que sempre escrevi o meu nome com U e não ía ser agora aos 35 anos que ía ter que me habituar a escrever com OU.
Depois de se levantar e ir questionar alguém mais entendido no assunto, digo eu, sai-me com esta: "O nome vai ter que aparecer assim, mas pode continuar a assinar como sempre o fez que não há problema. Se quiser fazer a alteração, então dirige-se à conservatória e pede uma mudança de nome."
Lurdes respira fundo, conta até 10 e assina o papel. Mas indignada até à ponta do cabelo mais comprido!
Agora só me falta que me ponham problemas com o resto das coisas que tenho no meu nome, porque no meu mini-cartão-cinco-em-um não diz a cara com a careta.
Já me tinham dito que eu não existia. Nunca levei a coisa a peito. Mas afinal...
Será que eu existo mesmo?!?!??
O meu BI, documento do qual agora me vai custar muito desfazer, já tinha um erro grave: a minha data de nascimento. Foi um castigo para me habituar a preencher documentos com a data legalmente correcta (já que não é a que eu sempre conheci).
Esta semana, descubro que para além de ter as impressões digitais dos indicadores estragadas (sim, leram bem, ESTRAGADAS), o meu nome para efeitos de cartão de cidadão não é o meu nome. Confusos?!? Também eu fiquei!!
A máquina que lê as impressões digitais acha que os meus dedos "fura-bolos" estão estragados para o efeito. Não conseguiu fazer a leitura. Safaram-se as dos "pai de todos" (médios).
E depois vem a história do nome.
Então se toda a vida o meu BI apresentou o nome Lurdes, porque é que agora esta porcaria de mini-cartão-cinco-em-um vai ter que ter nas fussas um Lourdes?!?!??!
"É a informação que está no seu registo de nascimento." - diz o caramelo que me atendeu.
Lá lhe expliquei que sempre escrevi o meu nome com U e não ía ser agora aos 35 anos que ía ter que me habituar a escrever com OU.
Depois de se levantar e ir questionar alguém mais entendido no assunto, digo eu, sai-me com esta: "O nome vai ter que aparecer assim, mas pode continuar a assinar como sempre o fez que não há problema. Se quiser fazer a alteração, então dirige-se à conservatória e pede uma mudança de nome."
Lurdes respira fundo, conta até 10 e assina o papel. Mas indignada até à ponta do cabelo mais comprido!
Agora só me falta que me ponham problemas com o resto das coisas que tenho no meu nome, porque no meu mini-cartão-cinco-em-um não diz a cara com a careta.
Já me tinham dito que eu não existia. Nunca levei a coisa a peito. Mas afinal...
Será que eu existo mesmo?!?!??
segunda-feira, abril 06, 2009
Ó PRA MIM TODA BABADA
Sou uma madrinha cheia de sorte.
Então não é que os meus afilhados lindos mais uma vez me ofereceram umas fofuras de ramos de Páscoa!
O David,
um vaso para o interior:
O Ricardo,
um outro para o exterior:
O da afilhada, só no final da semana, quando for para Sambade.
O dela será, como todos os 19 anos já passados, a oliveira e o rosmaninho benzidos na missa de Domingo. Se bem que me parece que já há muito ela passou essa incumbência à mãezinha (ir à missa para benzer o ramo, bem entendido).
E até este, que não é meu afilhado, ontem me presenteou. Com um golo! ;)
Então não é que os meus afilhados lindos mais uma vez me ofereceram umas fofuras de ramos de Páscoa!
O David,
um vaso para o interior:
O Ricardo,
um outro para o exterior:
O da afilhada, só no final da semana, quando for para Sambade.
O dela será, como todos os 19 anos já passados, a oliveira e o rosmaninho benzidos na missa de Domingo. Se bem que me parece que já há muito ela passou essa incumbência à mãezinha (ir à missa para benzer o ramo, bem entendido).
E até este, que não é meu afilhado, ontem me presenteou. Com um golo! ;)
quarta-feira, abril 01, 2009
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