sexta-feira, fevereiro 25, 2011
segunda-feira, fevereiro 14, 2011
sexta-feira, fevereiro 11, 2011
HÁ COISAS QUE NÃO SE ESQUECEM
Aos 17 anos, altura em que se prespectivava a entrada na faculdade, tive várias vezes de me deslocar a Bragança apesar de estudar em Macedo de Cavaleiros. Primeiro para fazer as provas específicas e mais tarde para tratar da candidatura e ver resultados. Ainda me lembro de ter ido de comboio. Nessa altura, uma viagem de comboio de Macedo a Bragança era uma aventura... para se estar lá a horas de fazer as provas, 9h, era preciso madrugar!
Mas voltando ao assunto inicial, foi em Bragança que me apaixonei por um carro. Rara era a vez que lá ía que não o visse. Um carocha pintado de um cor-de-rosa lindo, rosa bébé, com jantes e interiores brancos em pele e, imaginem só, descapotável! Aquele carro enchia-me as medidas e ainda eu não pensava sequer em tirar a carta de condução. Como diria um amigo meu, esse carro era feito à minha medida, um carro de barbie.
E hoje, ao ver passar na rua uma Renault 4L cor-de-rosa, linda de morrer, lembrei-me deste meu primeiro amor. :))
Mas voltando ao assunto inicial, foi em Bragança que me apaixonei por um carro. Rara era a vez que lá ía que não o visse. Um carocha pintado de um cor-de-rosa lindo, rosa bébé, com jantes e interiores brancos em pele e, imaginem só, descapotável! Aquele carro enchia-me as medidas e ainda eu não pensava sequer em tirar a carta de condução. Como diria um amigo meu, esse carro era feito à minha medida, um carro de barbie.
E hoje, ao ver passar na rua uma Renault 4L cor-de-rosa, linda de morrer, lembrei-me deste meu primeiro amor. :))
segunda-feira, fevereiro 07, 2011
AMOR QUE MORRE
O nosso amor morreu... quem o diria!
Quem o pensava mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!
Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...
Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos pra partir.
E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir!
Quem o pensava mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!
Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...
Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos pra partir.
E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir!
FLORBELA ESPANCA
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