terça-feira, dezembro 04, 2007

ARMADA EM PARVA OU SIMPLESMENTE... MURCONA?!

O debate de ontem no Prós e Contras era sobre a baixa natalidade.
Confesso que parte do que ouvi me trouxe cada vez mais certezas acerca da minha contribuição para a causa, mas enfim, não é de mim que eu quero falar.

É impressão minha ou esta senhora,

que para além de ter dificuldade em deixar as pessoas falar, anda agora com a mania que é parva?

É que assim notórios, notórios, foram três os "hilariantes" momentos em que intervenções da apresentadora/moderadora do programa abrilhantaram o debate de ontem:

1º Durante o diálogo com o Presidente da Câmara de Boticas

- O que é que o senhor presidente faz para aumentar a taxa de natalidade no seu concelho? Politicamente falando, claro!
Ainda bem que esclareceu esta parte, digo eu! Olha se o homem se lembrava de contar a vida dele...

- A taxa de natalidade em Boticas deve aumentar muito no verão, com os emigrantes, não?
O calor do verão em Trás-Os-Montes tem destas coisas... e depois vêm os emigrantes e é a loucura total!


2º Durante o diálogo com o Presidente da Câmara de Murça

- Senhor presidente, como se chamam as pessoas de Murça? (ao que o senhor responde prontamente, Murcenses). Pensei que eram Murcões! ... Murcão é insulto?! É que no Porto parece que não é!
Tudo bem, ninguém é obrigado a saber tudo. Mas daí até insultar quem lá está bem quietinho e ainda por cima fazer-se de tonta... é que diz-se por aqui que murcão é aquele que tem raciocínio lento, que é estúpido ou pasmado. Já murcon é outra coisa!


3º Logo após o visionamento de uma peça sobre os incentivos dados nos países desenvolvidos da europa para o aumento da natalidade

- Estava aqui a pensar para mim como seria se dessem estes incentivos em África...
Dra. Fátima, desta, não havia mesmo necessidade.

11 comentários:

Carracinha Linda! disse...

Tadita... deve ter a cabeça feita em água.

Cá para mim ela está é a precisar de férias... ou então não...

Gostava de ter visto esses momentos de humor!

Beijinhos

Keratina disse...

O programa é bem pensado, mas não me tem como espectadora por causa da apresentadora...

Anónimo disse...

Olá Lurdes,
Vejo quando a vida me permite, o programa da Dr. Fátima Torres.
Não vi aquele a que te referes, mas não deixei de ler algumas criticas on-line.
Neste teu post, vejo que falas na generalidade da pessoa e não numa entrevista que na tua óptica, correu mal.
Todos nós temos dias menos bons, contudo, deixa que te diga, a Dr. Fátima é uma pessoa do norte, nasceu em Valença do Minho o seu pai é da Povoa do Varzim, por isso não me parece que o termo morcão não lhe seja familiar.
Eu gosto das pessoas que sobem a pulso na vida e a Dr. Fátima nesse aspecto tem dado algumas lições aos menos cépticos.
Não sei se sabias que depois de se formar em Ciências Económicas e Financeiras trabalhou durante 17 anos na Alfândega em Valença e só depois entrou no primeiro curso da Escola Superior de Jornalismo do Porto em 1984 tendo sido ela a única a entrar na televisão.
Por tudo isto, contínuo a considera-la uma pessoa realista, com os pés bem assentes no chão e que tem feito a sua carreira passo a passo confirmando assim as varias etapas da sua vida.

P. S. Nem sempre podemos estar em conformidade, a única coisa que quero é que não vejas nas minhas palavras uma depreciação ao teu post.

Beijinhos

Aragana disse...

LOL

Eu não vi mas fiquei perfeitamente elucidada!

Aragana disse...

LOL

Eu não vi mas fiquei perfeitamente elucidada!

Bichodeconta disse...

Pior é que ela não está a fazer-se.. Isto é um mal que anda por ai, tipo micróbia que está a fazer estragos.. Calma, isto passa.. beijinhos, ell

LurdesMartins disse...

Sinceramente, Carracinha, pra mim foi tudo menos humor. Mas eu também ando um bocado com a cabeça feita em água...

Tem os seus dias, Keratina.

Pedro, é evidente que nem sempre podemos estar de acordo e ainda bem que assim é!
Em nenhum momento do meu post emiti a minha opinião acerca do programa (tens razão, falo da pessoa concretamente e de várias gaffes cometidas pela mesma)que por acaso até nem acho que tenha corrido mal, muito pelo contrário, acho que na globalidade foi até bastante bom. No entanto, estes momentos que eu refiro e que quem viu o programa pode também assistir, não são dignos, na minha opinião, de um apresentador/moderador. Considero-os infantis e sem propósito.
Não sabia que a Fátima Campos Ferreira (não sei se Torres também faz parte do seu nome) tinha morado tanto tempo no Porto. Mas já que assim foi, mais um motivo para não ter feito aquela pseudo-piada com os Murcenses, que por acaso são transmontanos e talvez por isso me tenha caido ainda pior.
Com isto não quero tirar nenhum mérito ao que ela até agora conseguiu na vida e/ou como. No entanto há alguma confusão da tua parte. Não foi ela que se licenciou em ciências económicas e financeira mas sim o pai, tendo sido ele que trabalhou 17 na Alfândega em Valença, motivo pelo qual tendo ela nascido em Lisboa, foi criada em Vieira do Minho (até aos 15 anos, altura em que veio viver para o Porto). A anterior licenciatura dela foi em História na FLUP, tendo sido durante 5 anos professora dessa mesma cadeira na Universidade Livre.

Aragana, olha que o programa até foi bastante interessante!

Não sei bem o que é Bichodeconta, mas o que é facto é que a partir de determinado momento, figuras públicas com alguma responsabilidade, lembram-se de fazer umas piadas ´tão infantis e despropositadas que acabam por fazer elas próprias uma figura triste.

Beijinhos a todos!

Anónimo disse...

Olá Lurdes,
Ouve na realidade uma gafe no meu comentário.
A razão assiste-te quando dizes que a Dr. Fátima nasceu em Lisboa assim como quem trabalhou na alfândega foi o seu pai.
Contundo, reitero o resto das palavras ao meu comentário e acrescento que a Dr.ª Fátima Campos Ferreira foi professora de História vários anos, no Porto, antes de tirar segunda licenciatura e dedicar-se ao jornalismo.
Beijinhos

sofialisboa disse...

não vi mas gostei do que escreveste...sempre atenta! bom fim de semana sofialisboa

Sofia disse...

Só para dizer q estou vivinha e de boa saúde! Ando desaparecida porque não tenho mesmo tempo para NADA - este 3.º ano está a ser fantástico :S

De resto, quanto à FCF, eu, que sou QUASE jornalista, também tenho dificuldade em perceber, por vezes, como é que alguém assim pode estar à frente de um programa desta envergadura. Talvez um dia alguém mo explique!

Um beijinho e desculpa-me a ausência!

António Melenas disse...

Olá Lurdes
Em primeiro lugar felicito-te pela oportunidade e justeza deste teu texto.
Essa Tal de Fátima não sei Quanos é mesmo um atrazo de vida, com a mania que é esperta.

Em segundolugar agradecer a simpatia do teu comentário no meu Texto para al´da Morte"
Infelizmente já poucas experiências mais posso vir a relatar
Um beijinho